Estas são as palavras que atualmente nos estão a dizer os mais altos quadros da nação, ou seja, os governantes. Creio que ainda não perceberam que os Portugueses, já não são analfabetos como no tempo da ditadura, hoje somos uma população culta, instruída e na sua maioria formada. Portanto, não precisam de mentir ou tentar fazer de nós estúpidos! O que têm de fazer é serem competentes, sérios e exercer as funções que lhe foram confiadas com o máximo sentido de estado.

Infelizmente para o povo português, esta “gentalha”, é escolhida por eles próprios nos corredores partidários, cheios de tiques de nepotismo. E, um dia sai-lhes o tiro pela culatra, quando a casa da democracia vier abaixo (para eles).

Professores, forças de segurança, médicos, enfermeiros, pobres, desempregados, reformados, pensionistas e bem como todos os portugueses, trabalham uma vida inteira para os incompetentes viverem de esquemas, negociatas e faustosamente com as chorudas reformas.

Num país que impera a mentira silenciosa, a injustiça, onde proliferam bordéis de contratos de adjudicação direta (sempre para os mesmos), as pornográficas indemnizações do erário publico, só pode ter um trágico fim para o seu povo, com a miséria generalizada e o peso cada vez mais excessivo dos impostos.

Parece ironia do destino, uma ironia sem graça, mas em quarenta e oito anos de democracia, o nosso país já viveu três bancarrotas, com as intervenções do FMI, em 1977, 1983 e 2011 e a este ritmo, para lá caminhamos novamente.

O povo conquistador e aventureiro está adormecido, como uma rã a cozer em água cada vez mais quente.

O que tomamos hoje por certo é o incerto amanhã, mas temos de ser mais unidos, resilientes e exigir a este “fungagá da bicharada” mais Respeito, Liberdade e Democracia.

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