2023 – Reflexão…
26 de Dezembro, 2023
Creio que, se cada um de nós no contraste do bater do coração, parar apenas um minuto para escutar o silêncio da alma, provavelmente teremos todos, sentimentos semelhantes no que se refere ao balanço do ano 2023.
Depois do enorme sofrimento nos anos anteriores com a pandemia que assolou o mundo, que desafiou a capacidade humana de se reinventar e de se defender de um vírus invisível, temos de considerar que 2023 foi um ano difícil para a esmagadora maioria das pessoas.
Mas, é incrível como quando pretendemos, somos capazes de vencer lutas titânicas, mesmo contra inimigos dissimulados e depois somos frágeis ao não sermos capazes de mudar a essência dos nossos corações em prol do bem comum.
2023, um carrossel giratório, impregnado de palavras de ódios, de ameaças, de racismo, xenofobia e com uma ausência total de palavras como, partilha, solidariedade, ou simplesmente, Amor. Com o fosso entre a pobreza e a riqueza a ser cada vez mais dantesco, fomos engolidos pela miséria extrema, em que existem cada vez mais mendigos, sem-abrigo a viverem em barracas degradantes, onde humanos vivem pior que os ratos. As alterações climáticas, autênticos crimes ambientais, com lixeiras a céu-aberto, rios e mares carregados de plásticos e imundice. Ventos ciclónicos, chuvas torrenciais, inundações, tufões, tornados violentíssimos, nevões descontrolados, temperaturas de calor extremo, subida do nível das águas do mar e degelo da Antártica. Destruição, doenças, pandemias, mortes, cemitérios sem fim com cadáveres em valas comuns. É crescente a raiva humana, os descontroles emocionais, o stress, a ansiedades, as depressões, enfermidades mentais e pânicos generalizados. Revoltas sociais, confrontos físicos, protestos violentos, extremismos, conflitos civis, guerras globais, ameaças nucleares, tudo sempre num único sentido, a destruição da humanidade e da implosão do planeta terra.
Um fogo horripilante de mortes pavorosas!
STOP! STOP! STOP! Stoooooooooop…
Vamos todos acender a vela da esperança, dar as mãos e criar as condições para as futuras gerações nascerem num mundo florido, onde a harmonia com a natureza e os animais, possamos conviver de uma forma sadia e feliz.
Deixemos o ar puro abraçar os pássaros, as gaivotas, as pombas, as borboletas e um cem números de animálias, para coabitarem connosco numa simbiose de felicidade.
Se todos dermos as mãos ao nosso semelhante, contribuiremos para que todos consigamos superar as dificuldades, mesmo as alheias, que, no fundo, são da humanidade.
Que as flores floresçam mais belas, com as cores mais vivas e brilhantes, para possibilitar que voemos em liberdade inalando o seu perfume e que cada pétala seja a semente para colorir o Planeta Azul com milhões de cores.
Vale a pena refletirmos profundamente, virarmos a página e assim todos juntos teremos o dom divino de podermos escrever uma nova história de amor e paz.
Que assim seja, feliz e bom ano 2024.
Respeita os direitos de autor.
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