Desejos de submissa...
23 de Fevereiro, 2024
Nunca imaginaste que dentro de ti, existia outra mulher, diferente daquela que vias todos os dias ao espelho. Os reflexos sempre foram de uma pessoa tímida, sem sonhos e sem a chama que caracteriza a audácia feminina.
Mas, desde que tiveste o dom de sentir a própria alma, de escutar o íntimo, percebeste que o fogo estava apenas em lume brando e que mais dia menos dia, ias implodir como um vulcão descontrolado.
Os sonhos, os desejos, a ânsia da descoberta da própria pessoalidade e acima de tudo o abrir da caixa de pandora, fez de ti uma mulher completamente diferente e indomável.
Só assim vislumbraste novos sinónimos para caracterizar a personalidade, como a rebeldia, o despudor, a ambição de viver e sentir na carne os prazeres ilimitados da vida.
Desde que nos conhecemos, o desassossego tomou conta dos nossos egos, com agitações constantes das hormonas e uma atração física imensurável.
Até o Criador de desejos desconhecia as tuas facetas, mas desde que comecei a desvendar-te os labirintos da essência, os nossos caminhos transformaram-se numa gigantesca bola de fogo.
Vivíamos com algemas na imaginação, apenas com gritos de júbilo irracionais, de masturbações psicológicas, embora a energia vibrasse até estourar o elástico das emoções.
Lancei-te o desafio de nos encontrarmos no ninho do glamour, para sentirmos os arrepios reais, os gemidos diabólicos dos pecados e pintarmos as paredes do quarto com as nossas libidos.
Entramos na suíte, abres o baú dos segredos das tuas fantasias sexuais, a aspiração de seres uma deusa submissa, uma mulher buliçosa de sentir as agitações da dominação às mãos de alguém que saiba levar-te à loucura das loucuras. Iluminados pelas luzes da luxúria, usas o sofá como o palco da imploração, para fazer de ti a submissa do Criador.
Com os olhares em transe, transformaste numa safada e num desafio aos meus limites, sinto-me um touro a ser provocado pelo pano vermelho.
Submissa às minhas investidas, és bajulada com milhões de beijos, milhões de amassadelas e palmadas estridentes nas nádegas. Esborratas o batom na veneração ao pénis empolgado e com leviandade mundana engoles as explosões de sémen e entramos numa espiral de sexo descontrolado.
No nosso redor, tudo estremece, parece que fazemos cópula no epicentro de um terramoto ou em cima das placas tectónicas em movimento.
Com o membro teso e duro, a desbravar a boca e a vagina, descubro cada centímetro da tua intimidade húmida. Gemes num desvairamento impulsivo, como se fosses um diabinho erótico da promiscuidade e súplicas que castigue o ânus ainda virgem.
Sem despudor e com impetuosidade nos fortes movimentos, ao som da tua insana gritaria, castigo o esfíncter sem piedade, deixando-o todo arrombado.
Apenas estamos a começar esta viagem, com muitos cofres misteriosos por abrir, muitos suores e orgasmos por libertar, portanto, podes continuar a sonhar sem limites inúmeros desejos de submissa.
Respeita os direitos de autor.
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