Visões da alma...

Visões da alma...

Mortais imortais na vida finita num corpo impregnado de almas.
Filosofias da mente nas montanhas de sentimentos, que carregam adversidades nos espelhos da gloria.
Corpo endiabrado, mas consciente dos sonhos.
Personificas tempestades nos estilos explosivos da persistência, mas com a paz do espirito em cenarios paradoxos.
Guerreira na pertinácia nas cascatas fervorosas dos teus tributos de essência.
Encarnas no corpo os cinco sentidos.
No olhar contas as estrelas e as ondas do mar.
Abraças o mundo em cada passo no caminhar.
Protogonista de forças heroicas das barreiras da vida.
No infrutunio corporal, teu livro tem novos capitulos.
Corres nos cenarios de guerra da coma profunda.
Na inconsciencia dos trapezios da morte, combates na inversão dos banhos incuráveis.
Nos sonos profundos arquitetas excitações da alma e nos neurónios semeias romantismos de ternura, mas também sofrimentos de quem te ama.
Renasces das trevas da luz como a mulher furacão pintada nas telas da vida, com cores dos poemas.
Mas no campo da batalha das pulsações cardíacas perdes a visão.
O coração vibrante não vê mas sente o navegar com as velas ao vento na fantasia das memórias visuais do passado.
Agora és estimulada pelas fragâncias da superação.
Mergulhas no mar e inalas os aromas salinos.
Percorres os jardins e sentes os perfumes das árvores cobertas de flores dos sonhos.
Tens nas pontas dos dedos as labaredas acesas.
Nos lábios tateias o festival de sorrisos que ilumina quem te rodeia.
Um paradigma encantado.
Renascida com a sensiblidade das asas de borboleta.
Vibrante na ternura, companheira nos afetos, floresces a cada segundo na amizade.
Não serão as espadas da escuridão, nem as balas perdidas que castrarão as visões da alma.

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