Apaixonado por ti...

Apaixonado por ti...

Não são sonhos de príncipe encantado, nem são anjinhos do céu que sobrevoam os meus sentimentos. Poderás até considerar que são encantos voadores como nuvens passageiras, ou apenas um cavaleiro acelerado com fome de batalhas.
Podes e podem todas dizer aquilo que sentem, mas as poções mágicas têm as fórmulas matemáticas construídas pelo cupido.
Deixa-me cantar a rebate com os sinos da minha sensibilidade tudo aquilo que sinto no peito e no sangue que corre a galope ferozmente nas artérias.
Mas sinto as sensações embebidas nos sonhos, quando tenho o teu bafo de perfume e as ousadias da tua nudez.
Em cada beijo a tua língua é comestível, umas vezes com o sabor a caramelo doce, outras vezes, molhada com a tua saliva benzida, que transforma a minha boca num inferno.
Basta um pequeno trilho aberto dos teus seios e fico com as pernas dormentes e a respiração frenética para tatuar páginas de vida.
Nem imaginas o prazer quando caminho na virtualidade de mão dada contigo e sinto as evasões atrevidas dos olhares dos outros machos de inveja, mas que apenas ouvem o sapateado dos nossos corações.
Sempre amei o teu ser com lágrimas de paixão, pois és labaredas quentes e onde o teu simples olhar incendeia um fósforo.
Quando abraço o ter corpo, são abraços de medusas coladas e que faz a minha alma bater palmas no estremecer da excitação.
És uma pintura de chamas nas estradas dos delírios e iluminas a lua sorridente com bolas de fogo.
Sinto sempre o bater dos desejos em cada pincelada de beijos na tua nuca, em cada entrelaçar mais profundo das nossas zonas carnais e que me deixa um monstro excitado.
Contigo corro mundo pelos asfaltos mais gélidos, pelas calçadas vulcânicas sem fim, mas conseguimos deixar as nossas pegadas de amor marcadas na superfície dos oceanos.
Sempre que cruzo contigo, és despida pelos vendavais dos meus desejos, mas ouço os teus gritos a suplicar por mais ventos.
Cada traço, cada rosto, cada ruga, cada poro teu são a minha fonte divina da vida que alimenta este meu ego masculino com chavões de palavras que sussurram dentro de mim.
És um vício enraizado até ao tutano, que levarei comigo até aos momentos da pá do coveiro para as ternuras sombrias no último lampejo das células.
Apenas sou isto, um doce menino apaixonado por ti…por isso amo-te Mulher universal.

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