Ela...
18 de Fevereiro, 2021
Na negra escuridão do universo, surgiu um grão de poeira a uma velocidade estratosférica e explodiu matéria e energia, provocando uma bola de fogo que engoliu a tenebrosidade.
Deu-se o “Big Bang” e surge o “bozão de Higgs”, conhecida pela partícula de Deus e tudo se transformou numa luz intensa de vida.
As flores, as árvores brotaram, os rios, os lagos, os mares fluíram, o arco íris abraçou a imensidão e da Arca de Noé saíram inquantificáveis espécies de animais.
Do nada tudo se transformou num paraíso, como um toque de Midas, deu-se a genesis da criação.
Universalidade mágica, desde as mil cores das borboletas, o chilrear dos pássaros, as onomatopeias da animália, o sol, o vento, a chuva que inundou as cascatas e formaram o magnífico Jardim de Éden.
Um cosmos com todos os componentes para as maiores das exigências e inteligências perfecionistas.
Mas mesmo assim, faltava algo…
Deus sentado, pensativo, abriu o livro das sagradas escrituras, ainda antes de ter qualquer palavra escrita, teve a súpera inspiração divina da génese e criou “Ela”.
Ela, surgiu poderosa, impregnada de essência perfumada, de alma pura e corpo divino.
Ela, ser magnifico, cujo íntimo transcende a própria realidade, um sonho imaculado e apaixonante.
Ela, olhos vivos, lábios doces, seios impetuosos, pernas atraentes e silhueta que fascina fantasias.
Ela, atiça as setas do cupido a serem disparadas em todas as direções e rasga de cima a baixo os cinco sentidos masculinos.
Ela, paixão nos festivais amorosos e quando se pensa nela, a alma sente, o coração pula e o corpo vibra.
Ela, conceção de pecados do desejo e excitação nas mentes.
Ela, sedução que faz descarrilar corações.
Ela, clarividência para o equilibro da razão humana.
Ela, luz que começa no céu e acaba no infinito.
Ela, cola que não descola dos pensamentos.
Ela, fogo que consome mato seco.
Ela, bola de sabão que voa.
Ela, malícia hipnotizante.
Ela, sorriso abstrato que encanta.
Ela, princesa vestida de anjo.
Ela, ar perfumado que respiramos.
Ela, geradora da vida, Mãe.
Ela, virtuosa, harmonia e serenidade.
Ela, personalidade e respeito.
Ela, ela, ela e ela…
Ela, afinal, é indefinível no vocabulário material e imaterial.
Ela, é Mulher…
Respeita os direitos de autor.
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