Gratidão...

Gratidão...

Talvez nunca consiga aprender neste meu jeito quiçá de endeusar.
Mas em cada momento que sonho em ti, luto até pelo mais insano.
Tento sempre escrever as palavras que desejo usar.
Por vezes ousei promessas nos momentos mais pudicos.
Pela tua beleza que resvala em ternura e remexe meu corpo de arrepio.
Fazes o desejo perdurar como um viciado no ópio.
Mas por vezes sentimos tudo às avessas.
Sei que nunca serei bafejado pela ingratidão.
Pois abro o peito e exponho meu interior porque sinto o amor.
Será talvez pela paixão e sempre pela pura razão.
É por isso que canto tudo em prosa silaba a silaba.
Ou será porque sou da realeza, ou algo que não preveja?
Um príncipe concerteza, mas nos momentos do desejo.
Eu sei que não me viras as costas e mostras tua ternura.
Toda ela feita de gratidão na oferenda pura duma rosa.
E, aguardei.
Fiz dela meu frasco de perfume, que inalo a toda a hora.

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