Conhecido por “Dia das Bruxas”, uma celebração própria do mundo anglófono e celebrado na véspera da festa cristã ocidental (dia de todos os santos).

Trata-se de uma mistificação dedicada a lembrar os mortos, incluindo os santos, mártires e todos os fiéis falecidos.

As raízes da origem do Halloween, tem alguns mistérios, no que se refere ao aparecimento das suas seculares festividades. Existem as visões pagãs e as cristãs, as sabemos que está ligado a festa de fantasias, de praticar o “doce ou travessura”, com as respetivas fantasias das pessoas, decorações das casas e locais. No fundo, é a encarnação na assombração usando a festa como iniciativa. Passados séculos desde a sua iniciação, hoje a celebração difere da sua origem, com a alusão aos mortos, mas de uma forma distinta e mais comercial.

Atualmente, vivemos tempos sombrios, com desafios gigantescos à humanidade, como foi e continua a ser a pandemia, a guerra na Europa e outros conflitos, germinados desnecessariamente entre os homens. A crise não é só inflação, pobreza e desigualdades extremas entre as pessoas, o maior colapso, advém do enorme défice de valores na humanidade. Os corações batem, mas libertam muita desumanidade, mascarada de rancores, ódios, inveja, gula e muitos outros pecados, não só mortais, mas igualmente morais.

Sinceramente, tenho dificuldade em parar o relógio do tempo e sinto um bloqueio racional para entender para onde caminhamos a grande velocidade. Uma coisa sei e tenho a certeza, se todos soubéssemos dar a mão à pessoa do lado, de coração aberto, sem receios de partilhar e praticar o amor, os sorrisos e as felicidades aqueciam todos os corações da raça humana.

Não sou puro, também peco, tenho momentos de fraqueza, algumas vezes pelos impulsos da emotividade e fazendo uma meia culpa, hoje dia de Halloween, não questiono, doçuras ou travessuras, pergunto: guerra ou paz para o mundo?

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