Hoje é o Dia Mundial da Poesia…

Uma manifestação artística comum a toda a humanidade, que celebra a criatividade, a pluralidade linguística e cultural e promove o ensino e a declamação da poesia.

Dizem que ser poeta é ser mais alto…

Não me considero poeta, muito menos esse ser mais alto, sou um humilde contador de histórias, com fé que tenham o dom de acalentar corações com esperança e acima de tudo com muito amor.

A poesia é um, género literário que faz uso da musicalidade verbal, para expressar sentimentos, ideias e transmitir mitos através das palavras, normalmente em versos. É uma das mais antigas provas de arte literária.

Raramente escrevo em versos ou rimas, prefiro reinventar enredos através do que escuto da alma, da sensibilidade do coração e com persistência, consegui publicar dois livros (Criador de desejos e Utopias Eróticas do Criador). Por norma, a mulher está sempre como pano de fundo, a cores, com um brilho mais reluzente que as estrelas e sempre num pedestal digno da sua nobreza de deusa. Talvez pela sinceridade das minhas palavras, o meu blogue www.criadordedesejos.com seja lido em 61 países e conta com mais de 300.000 visualizações, o que me deixa sensibilizado e agradecido.

Agora, na secretária espalho pegadas perfumados com pétalas de rosas, só podiam ser vermelhas, cor da paixão.

Escrever é como estar num baloiço, sentir a brisa das janelas abertas, das almas femininas e simplesmente inalar, até ficar embriagado pela sua exuberância.

Sinto a sombra, a silhueta pincelada, os seus sonhos proibidos, os bafos carinhosos transmitidos pelos sorrisos e no poço dos desejos, sem a visão distorcida, pressinto a ousadia da sua nudez.

A mulher é uma obra inacabada, mas perfeita às mãos de Deus e amada aos meus olhos.

Ela, é uma explosão de sentimentos, um infindável labirinto de emoções, soletra melodias pela sensualidade dos lábios, que provocam arrepios através do bailado dos sussurros, até nos deixar num estado febril.

A poesia também pode ser silêncios de apaixonados, respirações ofegantes dos fétiches, quiçá labaredas vibrantes dos delírios suados, ou simplesmente saudades de amantes. É o que cada um quiser, nem precisa ser escrita, pode ser semeada no nosso íntimo por via dos pensamentos, devemos conferir liberdade aos amores e aos ecos dos espasmos aprisionados escondidos, de saírem a voar de felicidade.

No fundo, todos temos um pouco de poeta, nem precisamos de roubar as palavras dos dicionários, basta sermos sonhadores e deixarmos a fantasia florescer pelos jardins das bibliotecas sagradas.

Na musicalidade da alma, encontramos sonhos de tranquilidade, ventos náuticos, que provocam o esvoaçar de beijos e em que cada um desses beijos brotam novas poesias.

A caneta escreve a tinta preta, mas o coração soletra a cores, não sei se são histórias ilusórias, com magia da vida, ou palavras em cascata de milagres, mas não quis deixar a folha em branco e tentei escrever, poesia…

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