Poetizar no labirinto...

Poetizar no labirinto...

Quem me conhece fisicamente e até aqueles que nunca viram o meu rosto, apenas escutam a minha alma, sabem perfeitamente que abracei a escrita como refúgio aos momentos angustiantes. Através das palavras deixei-me embalar nos sorrisos da felicidade e inspirado pela deusa mulher, mesmo nos silêncios da solidão consigo iluminar os pensamentos negativos.
Posso escrever conversas da treta, até sentir que a leitura para muitos pode não ser bíblica, mas para mim a escrita é hipnotizante mesmo nas horas de tédio.
Depois de seis anos a escrever nas redes sociais, de criar amizades com laços profundos de carinho, de ter largas centenas de seguidores, surgiram uns malfeitores abelhudos, que com os seus atos vampíricos, piratearam e bloquearam os perfis no Facebook e como acharam que não era suficiente, fizeram igualmente no Instagram.
Sei que a sociedade é como um jogo de espelhos entre os bons e os maus, também tenho noção que a internet é uma terra de ninguém, mas desculpem os cabrões desta vida, não sou farinha do mesmo saco. Ficam a saber que já comi o pão que o diabo amassou, trabalhei de sol a sol, mas nunca fui um paralítico no deserto, por isso, mesmo com a jiboia enroscada na alma, vou carregar baterias e continuar a voar na liberdade.
A vontade que sinto é soltar uma jorrada de vitupérios, disparar tiros de pistola, que não matam, somente aleijam, mas prefiro continuar a ser este anjo luminoso e respeitoso, com uma confiança cega nas minhas capacidades para continuar a espalhar sonhos poéticos às estrelas brilhantes.
Sempre detestei as espertezas saloias, prefiro ser sincero, dizer as verdades, nem que sejam inconvenientes e como desistir é coisa de fracos, vou juntar novamente os cacos da alma e continuar a dar milho aos pardais (bandidos).
Não vou derramar lágrimas, simplesmente preciso de ficar só uns instantes, refletir com lucidez, refrescar o ego, reinventar novas fantasias de amor e como um verdadeiro contador de histórias continuar a poetizar no labirinto.
 
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