Por detrás da máscara...
22 de Setembro, 2018
Na luz iluminada dos eventos rejuvenescidos pela juventude das gerações, somos consumidos por uma viral de festivais de estilos variados de música, por festas e romarias de santos padroeiros, que em grupos de massas engrandecidos formam correntes de histerias e muitas das vezes de excessos letais.
A humanidade sempre se formou em comunidades preenchidas com momentos de lazer, nas danças das noite em redor das fogueiras indígenas: Dos bailes universitários acalorados, nos desfiles de confetes de várias cores, de sons mais ou menos estridentes ou românticos, ou em cerimónias liturgias de orações aos céus.
Os trajes, o zombar dos apitos e dos incessantes tambores, num festival intenso de movimentos sambadores, com corpos esbeltos e cheios de esplendor, formam um dos festivais mais apaixonantes, o carnaval brasileiro.
Feito de movimentos enérgicos de folia, os foliões vestem-se e semi-despem conforme a sua máscara da fantasia e encobertos na simulação, confinam atos e comportamentos vivos de excessos nas ruas e avenidas em desfiles fascinantes.
Mas é na máscara que toda a magia do misteriosíssimo personagem que nos tapa o rosto, que só os dominados pelos encantamentos dos fetiches imaginários que nossos pensamentos carregam dentro das nossas massas encefálicas.
É no prazer da sedução e de ser seduzido que tua máscara atrai meu olhar, que pela força poderosa da forma como danças e espalhas teu perfume pelo magnífico salão, de candeeiros sumptuosos em cristais brilhantes e de soalho lustrado espelhado, não resisto em sentir teu olhar para além da máscara.
De olhos verdes atraentes, sinto meu corpo apoderado pela luz da vivacidade do teu vestido vermelho ajustado que oculta a feminidade airosa de teu corpo perfeito.
Mestre na abordagem, levado pelo cheiro selvagem das hormonas masculinas que impulsam dentro de mim e enfeitiçado pela tua leveza saltitante nos altos tacões dos sapatos vermelhos, envolvo meu corpo dançarino no teu com sussurros atiradiços e atrevidos.
No jogo da sedução atraídos no pagode da dança, mas escondidos pela máscara do erotismo, forma-se entre nós uma afinidade preciosa através da química do desejo e sinto meu corpo leve e solto, apenas com a rigidez crescente do pénis, acalorado pelo teu insolente encostar dançante.
Sentes meu tesão roçar teu vestido colado na tua pele e num ato atrevido demonstras a obscenidade que existe em ti e levas tua mão enluvada ao volume das calças.
Embriagado pelo deslumbrante momento transcendente, pego tua mão atrevida e como serpentes na areia do deserto, serpenteamos entre os mascarados presentes e nos refugíamos numa sala privada deste magnífico palácio.
Sem retirar as máscaras, na ignorância mútua dos rostos encobertos e confortáveis na poltrona estofada de veludo vermelho, nos envolvemos em carícias abertas em que o único limite entre nós é apenas a mascarilha de quem realmente somos.
Em beijos delirantes, com as línguas desafiadoras sem limitação, nossas almas mesmo no subterfúgio disfarçado não conseguem esconder um do outro os prazeres profanos ansiados.
Absorvidos pelo sentidos apurados, entranhados na carne efervescente, extasiados na privacidade apenas partilhada pela poltrona da paixão, derramamos os libidos do estoicismo dividido e despido de toda a cumplicidade, só não conseguimos despir a máscara do secretismo do rosto.
Respeite os direitos autoriais
A humanidade sempre se formou em comunidades preenchidas com momentos de lazer, nas danças das noite em redor das fogueiras indígenas: Dos bailes universitários acalorados, nos desfiles de confetes de várias cores, de sons mais ou menos estridentes ou românticos, ou em cerimónias liturgias de orações aos céus.
Os trajes, o zombar dos apitos e dos incessantes tambores, num festival intenso de movimentos sambadores, com corpos esbeltos e cheios de esplendor, formam um dos festivais mais apaixonantes, o carnaval brasileiro.
Feito de movimentos enérgicos de folia, os foliões vestem-se e semi-despem conforme a sua máscara da fantasia e encobertos na simulação, confinam atos e comportamentos vivos de excessos nas ruas e avenidas em desfiles fascinantes.
Mas é na máscara que toda a magia do misteriosíssimo personagem que nos tapa o rosto, que só os dominados pelos encantamentos dos fetiches imaginários que nossos pensamentos carregam dentro das nossas massas encefálicas.
É no prazer da sedução e de ser seduzido que tua máscara atrai meu olhar, que pela força poderosa da forma como danças e espalhas teu perfume pelo magnífico salão, de candeeiros sumptuosos em cristais brilhantes e de soalho lustrado espelhado, não resisto em sentir teu olhar para além da máscara.
De olhos verdes atraentes, sinto meu corpo apoderado pela luz da vivacidade do teu vestido vermelho ajustado que oculta a feminidade airosa de teu corpo perfeito.
Mestre na abordagem, levado pelo cheiro selvagem das hormonas masculinas que impulsam dentro de mim e enfeitiçado pela tua leveza saltitante nos altos tacões dos sapatos vermelhos, envolvo meu corpo dançarino no teu com sussurros atiradiços e atrevidos.
No jogo da sedução atraídos no pagode da dança, mas escondidos pela máscara do erotismo, forma-se entre nós uma afinidade preciosa através da química do desejo e sinto meu corpo leve e solto, apenas com a rigidez crescente do pénis, acalorado pelo teu insolente encostar dançante.
Sentes meu tesão roçar teu vestido colado na tua pele e num ato atrevido demonstras a obscenidade que existe em ti e levas tua mão enluvada ao volume das calças.
Embriagado pelo deslumbrante momento transcendente, pego tua mão atrevida e como serpentes na areia do deserto, serpenteamos entre os mascarados presentes e nos refugíamos numa sala privada deste magnífico palácio.
Sem retirar as máscaras, na ignorância mútua dos rostos encobertos e confortáveis na poltrona estofada de veludo vermelho, nos envolvemos em carícias abertas em que o único limite entre nós é apenas a mascarilha de quem realmente somos.
Em beijos delirantes, com as línguas desafiadoras sem limitação, nossas almas mesmo no subterfúgio disfarçado não conseguem esconder um do outro os prazeres profanos ansiados.
Absorvidos pelo sentidos apurados, entranhados na carne efervescente, extasiados na privacidade apenas partilhada pela poltrona da paixão, derramamos os libidos do estoicismo dividido e despido de toda a cumplicidade, só não conseguimos despir a máscara do secretismo do rosto.
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