Porque sou?
31 de Maio, 2020
Sou, muito mais do que aquilo que o espelho reflete e por muito que lhe diga todos os dias quem sou nunca o saberá.
Saberás, tu mesmo sem ver(?), poderás ter essa capacidade, pelo sentir, quem verdadeiramente sou como homem.
Homem, cuja imagem pode valer mil palavras, mas o que não se vê da alma é muito mais abrangente, não tem palavras que cheguem para definir em toda a sua magnitude.
Magnitude, de ser filho do criador (Pai) das leis da razão, da seriedade, da dignidade e cujas palavras escritas na tábua da educação são os mandamentos que regem este ser humano.
Humano, filho de o ventre do divino ser Mulher, que tem a honra e glória de poder ser Mãe.
Mãe, nunca o poderei ser pela condição de ser do sexo masculino, apenas Pai iluminado no ego todos os dias, pelo brilho do sorriso contagiante da minha Luz.
Luz, é o ar que respiro todos os dias, a semente que floresce dentro do peito, o orgulho da minha existência, o meu único e eterno Amor.
Amor, uma palavra excelsa, não pelas quatro letras que a compõem, mas pela grandeza infinita, por muito abstrata que possa ser, mas que é uma forma de todos na sua universalidade se sentirem humanizados.
Humanizado, na verdadeira essência intelectual, dos pormenores, dos sentidos profundos, do abraço fraterno, da comunhão entre todos nesta vida.
Vida, ela é bela, mas tem de ser vivida, com intensidade máxima, com paixão, por isso sou e serei sempre um apaixonado por este dom dado por Deus.
Deus, dizem que é o Criador de todas as coisas, acredito e cultivo na amizade, sinceridade e no respeito.
Respeito, sempre (!) mesmo sendo um vagabundo misterioso nas redes sociais, que já chegou a cinquenta países pela virtualidade, como príncipe, rei poeta, ou poeta dos mil encantos, que na vida real já “pousou pegadas” em quinze países e sempre na esperança de poder tocar cada vez mais corações.
Corações, ao alto, sonhador da verdade, da igualdade, da moralidade (não “pregadora”), da cordialidade, da sociabilidade entre os homens e mulheres, com o sentido da razão.
Razão, da existência, de cada um de nós e por isso também me interrogo: Porque sou?
Sou, o que sou, porque simplesmente sou!
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