Dia do beijo...

Dia do beijo...

Uma simples palavra que se escreve apenas com cinco letras, mas que tem uma abrangência profunda nas relações e emoções humanas.
Sinceramente prefiro escrever com seis letras, sim, no plural a palavra converte-se numa dimensão mais ampla e intensa.
Eles podem ser “usados e expressados”, simplesmente como um cumprimento de cortesia, um carinho de ternura ou algo mais transcendente numa conexão de paixão. Na pele, na face, nos lábios, delicadamente na mão, repenicados, atirados ao vento ou da maneira mais adequada à circunstância do momento.
Sou um confesso amante de beijos, um louco pelos ósculos sem limites, não tenho qualquer tabu e muito menos qualquer tipo de preconceitos bacocos, onde eles podem e devem ser dados. Sem dúvida que os que me dão mais prazer são nas zonas erógenas, sem despudores, sempre gostei da promiscuidade dos beijos mais inflamados, pois são o gatilho explosivo para as maiores doideiras dos prazeres.
Há quem tenha diria “nojo”, ou não seja verdadeiramente selvagem na ousadia, confesso que respeito, mas para mim o ato de beijar quando mais insano for mais fico excitado. Sim, adoro beijar o clitóris vibrante, até o esfíncter a piscar de tesão e daí resultam sensações, que são algo que nunca conseguirei transcrever em palavras. Esses ósculos húmidos, trocados com as vestes da depravação, com a leviandade dum boémio e sentidos com a essência de amantes, levam-me a patamares de pré-orgasmos.
Os suspiros, os odores da paixão, os arrepios da excitação, a respiração ofegante, os bateres descontrolados do coração, transportam-me até à embriaguez da luxúria e fico anestesiado com turbulências no corpo e alma.
Não existe dia específico, muito menos lugares para exprimirmos os nossos desejos, sejam de que género forem, portanto, façam do quotidiano da vida, o instante do beijo.

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