Mulher...

Mulher...

Criada da costela do homem pela inspiração de Deus. Simboliza deusas, musas e divas da universalidade. Por onde passa deixa um rasto imaculado e possui o dom sagrado do embrião da vida para um dia ser mãe de novas gerações.
Abençoada, semente da fertilização, afetuosa, sensivelmente ínfima, é representada na mitologia pela deusa Vénus, ligada ao amor e à beleza. Um verdadeiro símbolo abstrato desenhado com a bênção e sabedoria de Deus.
Possui atributos divinos intransmissíveis a qualquer outro ser com vida. A honra, a enorme dimensão espiritual, o indefinível no mais complexo da sua universalidade, desperta sentimentos, encanta corações, faz transcender a capacidade de sonhar e desejar. Alma límpida, cristalina, doce, ilumina com o sorriso toda a metagaláxia. O corpo dela é um tesouro de tentações, revitaliza ímpetos da erudita serpente e cria cegueira no intelecto dos homens.
É poderosa, impregnada de essência perfumada, de alma autêntica e corpo divino. Um ser magnifico, cujo íntimo transcende a própria realidade, um sonho imaculado e apaixonante. Parece desenhada à mão, de olhos vivos, lábios doces, seios impetuosos, pernas atraentes e silhueta que fascina fantasias. Deu origem à criação de novos anjinhos, como o cupido com as setas, prontas a serem disparadas em todas as direções e rasgar de cima a baixo os cinco sentidos masculinos. Os homens quando pensam ou sentem a sua presença, a alma sente, o coração pula e o corpo vibra.  Ela, também é a conceção de novos pecados, de desejos escondidos e excitações nas mentes. Tem o dom da sedução, de cativar e fazer descarrilhar corações. Na falta de entendimento, de harmonia, nos momentos de inexistência de paz é ela a clarividência para o equilibro da razão humana.
É insígnia da sensualidade, da beleza, carrega nos olhos, nos lábios a bandeira do erotismo, nos seios e no traseiro a fonte dos desejos masculinos. Mas, é a alma, a simplicidade, a delicadeza, a divindade sensível que a torna apaixonante e inexprimível.
Há quem confunda o seu rastro de virtuosismo, com  adjetivos  impróprios, simplesmente pelos excelsos encantos que possui.  Eles, são os trampolins que realçam a beleza física, que fascina, mas é com o coração que devemos senti-la.
Desperta sentimentos, deixa os homens tocados numa anestesia para transplantes de emoções que brotam imaginações e eloquências comoventes.
Não interessa rigorosamente nada  a sua raça, a etnia, a cor, a crença, tudo  é superlativo do vazio, da substância do nada, quando comparado com a magnânima simbologia que representa.
De sentimentos refinados, fazem da sua alma cristalina, emotiva e sem nunca perder o equilíbrio da lucidez.
Inspiradora das melhores obras de arte, dos pensadores mais ilustres, a pauta onde os poetas escrevem as canções de amor e originou a criação de palavras que na sua ambiguidade nunca chegam a ter adjetivos.
Por ela, a minha veneração é sem limites e todo o homem devia ser purificado com o seu perfume.

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