Música sem rédeas…

Música sem rédeas…

Passar do preto e branco para as luzes da euforia.
Escrever nas pautas com marcadores vermelhos.
Tocar e remexer nas teclas encardidas pela luxúria.
Viver e beber pelos cálices com venenos de víboras.
E tocar sem rédeas…
Queimar as melodias da moralidade no inferno.
Ligar os holofotes impregnados com vícios imorais.
Fechar os silêncios e uivar gritos de vida louca.
Sem filtros da fantasia na nudez do teu corpo.
E tocar sem rédeas…
Gritar poemas eróticos com aromas a sexo.
Banhar o corpo com orgasmos das emoções.
Lamber nas entranhas da pele rodopios famintos.
Penetrar as fendas suplicadas pelas permissões.
E tocar sem rédeas…
Rasgar os diques do clímax das tuas hormonas.
Sentir nos dedos a carne macia da doce mulher.
Beijar o clitóris como medusa colada nos lábios.
Regar com saliva as tuas vibrações vaginais.
E tocar sem rédeas…
Ouvir as ficções da alma e desejos do corpo.
Bafejar as sentenças pelos castigos da boémia.
Cravar o teu corpo de penetrações ardentes.
Possuir-te sem lei como submissa do Criador.
E tocar sem rédeas…músicas de puro tesão.

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