Reencontrar sonhos perdidos...
17 de Agosto, 2018
Introspectivo no olhar do horizonte neste cair de noite, sentado na varanda das reflexões mais profundas, apenas no olhar fixo do monte verdejante com o céu iluminado pelo anoitecer já tardio.
Abstraído das coisas materiais e despojado dos pudores de escrever tudo o sinto dentro de mim, penso no ser sublime e fabuloso que toda a mulher representa nestes pensamentos relaxados, onde nem todas infelizmente conseguem sentir a vida de sonhos e desejos realizados.
No meu Planeta Azul todas que lá entram tem a felicidade de sentir as vibrações no corpo dos sonhos da adolescência de beber e comungar no altar da exaltação, todas elas sentem o caminho da sedução e do amor, o verdadeiro sentido de ser mulher.
Mas hoje a minha sensibilidade pesa na balança os dois lados dos sentimentos e tudo recai para o lado das mulheres que vivem carregando o embrulho do nada, que vivem nas garras das criaturas machistas, que sentem o desvanecer dos seus sonhos destroçadas no seu íntimo pelos obstáculos do medo.
Sim é sobre ti mulher que sentes a vida ruir por dentro, que tens as memórias adormecidas, as raízes amorfas, que perdeste os desejos no naufrágio da podridão humana, onde no teu mundo não respiras a doçura do perfume das rosas, mas sofres na carne os rasgões dos seus espinhos e as nódoas negras no bater do coração.
Olha para ti de cima abaixo, vê-te ao espelho não como és bela e formosa corporalmente, liberta-te das ansiedades e repressões incutidas pelos outros e abre tua alma dos esconderijos e refúgios e olha bem fundo os reflexos do teu íntimo espelhado.
Eu sei o que vês, mas não queres sentir a consciência da verdade, estás habituada e acomodada ao bloqueio das paixões, mas não te deixes iludir, porque o que vês profundamente é tudo aquilo que sentes, o teu sorriso inexistente, as feridas abertas a troco da subjugação, a luz das trevas na tortura que sofres de forma gratuita na aspereza das palavras quando fazem de ti o trapo da prepotência do homem.
Não te deixes navegar dentro de quatro paredes nessas águas turvas e nojentas, não deixes teu coração ser invadido pelo fumo negro do jardim das trevas, das ervas daninhas cravadas de silvas agrestes, desiste de encher em teu redor o poço sem fundo pelas tuas lágrimas derramadas.
Nunca sejas aquilo que querem, mas sim aquilo que és, não te deixes consumir pelo sofrimento mortífero, solta as amarras do coração, não fiques na vivência da esperança do olhar de teus filhos, rebenta de uma vez por todas as correntes do despudor, liberta o teu espírito guerreiro e selvagem e voa na latitude das cores do arco íris.
Eu sou e serei sempre a tua faísca incendiária que através das palavras injecto nas tuas veias o antídoto para a felicidade, sente esta transfusão de carinhos cheios de vida imaginaria do teatro dos sonhos e deixarás de ser a flor quebrada na sua essência.
Serás aquilo que sempre foste, a mulher feita de sensibilidade e perfume sedutor, a criadora de novas dimensões, reencontra dentro de ti os caminhos da leveza do teu belo ser, veste os trajes da luz do sol iluminado no sorriso, destapa esse vulcão e floresce na pele a cada segundo a reencarnação da magia do amor, de amares e seres amada.
Respeite os direitos autoriais
Abstraído das coisas materiais e despojado dos pudores de escrever tudo o sinto dentro de mim, penso no ser sublime e fabuloso que toda a mulher representa nestes pensamentos relaxados, onde nem todas infelizmente conseguem sentir a vida de sonhos e desejos realizados.
No meu Planeta Azul todas que lá entram tem a felicidade de sentir as vibrações no corpo dos sonhos da adolescência de beber e comungar no altar da exaltação, todas elas sentem o caminho da sedução e do amor, o verdadeiro sentido de ser mulher.
Mas hoje a minha sensibilidade pesa na balança os dois lados dos sentimentos e tudo recai para o lado das mulheres que vivem carregando o embrulho do nada, que vivem nas garras das criaturas machistas, que sentem o desvanecer dos seus sonhos destroçadas no seu íntimo pelos obstáculos do medo.
Sim é sobre ti mulher que sentes a vida ruir por dentro, que tens as memórias adormecidas, as raízes amorfas, que perdeste os desejos no naufrágio da podridão humana, onde no teu mundo não respiras a doçura do perfume das rosas, mas sofres na carne os rasgões dos seus espinhos e as nódoas negras no bater do coração.
Olha para ti de cima abaixo, vê-te ao espelho não como és bela e formosa corporalmente, liberta-te das ansiedades e repressões incutidas pelos outros e abre tua alma dos esconderijos e refúgios e olha bem fundo os reflexos do teu íntimo espelhado.
Eu sei o que vês, mas não queres sentir a consciência da verdade, estás habituada e acomodada ao bloqueio das paixões, mas não te deixes iludir, porque o que vês profundamente é tudo aquilo que sentes, o teu sorriso inexistente, as feridas abertas a troco da subjugação, a luz das trevas na tortura que sofres de forma gratuita na aspereza das palavras quando fazem de ti o trapo da prepotência do homem.
Não te deixes navegar dentro de quatro paredes nessas águas turvas e nojentas, não deixes teu coração ser invadido pelo fumo negro do jardim das trevas, das ervas daninhas cravadas de silvas agrestes, desiste de encher em teu redor o poço sem fundo pelas tuas lágrimas derramadas.
Nunca sejas aquilo que querem, mas sim aquilo que és, não te deixes consumir pelo sofrimento mortífero, solta as amarras do coração, não fiques na vivência da esperança do olhar de teus filhos, rebenta de uma vez por todas as correntes do despudor, liberta o teu espírito guerreiro e selvagem e voa na latitude das cores do arco íris.
Eu sou e serei sempre a tua faísca incendiária que através das palavras injecto nas tuas veias o antídoto para a felicidade, sente esta transfusão de carinhos cheios de vida imaginaria do teatro dos sonhos e deixarás de ser a flor quebrada na sua essência.
Serás aquilo que sempre foste, a mulher feita de sensibilidade e perfume sedutor, a criadora de novas dimensões, reencontra dentro de ti os caminhos da leveza do teu belo ser, veste os trajes da luz do sol iluminado no sorriso, destapa esse vulcão e floresce na pele a cada segundo a reencarnação da magia do amor, de amares e seres amada.
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