Velejar na erotizante descoberta….
Foi por mares nunca antes navegados, sustentados pelo heroísmo, pela força bruta do espírito da aventura, da conquista muitas vezes inglória, mas impulsionados pelo mistério de novos mundos, que os Portugueses rasgaram novos horizontes.
De sonhos grandiosos baseados na ciência náutica, na cartografia e astronomia lançamos a semente para a flutuação em naus, caravelas, veleiros até à inspiração actual na construção de majestosos cruzeiros.
Os séculos passam, os tempos evoluem, mas há uma palavra sempre associada aos feitos históricos, sejam eles pelo mar, pelo ar ou por terra: descoberta ou descobrimentos.
É na privacidade pelo fascínio que encarno na descoberta da escrita, o marinheiro que segura o leme, o timoneiro do meu veleiro com as velas abertas ao soprar dos ventos e velejar sem fim.
No silêncio do crepusculo, no acentuar do nevoeiro, mas na observância da tua cor avermelhada, espelhada no sossego noturno da superfície do mar, surges a meu lado pela escada da mistificação, como se fosses um panda nativo, saído das montanhas rochosas, mas transformada em corpo e alma de mulher.
Meus sinos interiores tocam a rebate, pelo despertar da sensualidade, pela graciosa e imaculada beleza física, pelo teu olhar intenso e sedutor, libertas em mim um sorriso flamejante.
Tudo em ti serve de instigação a erecções inconscientes da razão, mas sinto no ego interior o disparar do meu coração como uma bala de canhão.
Transportas contigo o poder da sedução, a pureza romântica, o charme do erotismo e o chicote do obsceno, sinto meu olhar dominado pelo ímpeto do tesao.
Nossa bússola orientadora nos deleita na cama macia, perdidos em beijos desmedidos e em carícias baloiçadas pelo navegar desgovernado do veleiro ao sabor do vento.
Intensos, irresistíveis pelo cheiro a vida, pelo forte desejo carnal, pelo fogo quente e suado, somos levados para o santo inferno, onde vamos provar os luxos escravizados do domínio da força da sedução.
Irracionais, injectados pela droga apimentada da fúria da euforia sexual, serpenteamos mutuamente nossas línguas húmidas pelas partes mais impuras, mas muito mais apoteóticas na simbiose da obscenidade electrizante.
De bicos mamarios eriçados e tesos, com o clitoris a esvair-se em líquido divinal, de olhos revirados pelo prazer, salivas o plug anal e pedes para o penetrar em teu tenso traseiro, enquanto súplicas pela exerção entesuada na possessividade do teu sexo.
Domada, pela posição de quatro, com impetuosas estocadas entre os dois sexos e afortunada pelo fora e dentro do plug, estás possessa e descontrolada pelo momento inesgotável do misto dor e prazer.
Os uivos e gemidos de ambos são autênticos patriotismos exuberantes pelos mares conquistados, mas ambos desejamos o perfeccionismo na partilha do tesouro orgasmico.
Retiro o plug ficando todo o canal receptivo ao ímpeto do membro, que de forma afectuosa penetro fundo em cadentes e deslizantes movimentos.
Com minha mão dedicada harmoniosamente no massajar do teu clitoris, numa vitalidade cada vez mais persistente, soltamos o grito inevitável do sublime momento em que sinto o encharcar da mão por todos os teus fluidos vaginais em simultâneo com o meu sémen derramado em teu canal anal.
Naufragados pelo cansaço, de olhares intensos trocados entre ambos e sorrisos de felicidade estampados nos rostos, confortados no entrelaçar das mãos numa demonstração cabal que ainda temos as células da descoberta vivas.
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