Stop violência...
01 de Janeiro, 2022
É carne sagrada imbuída num corpo de pura sensualidade feminina, é alma divina impregnada de perfume que arrepia corações e os deixa aos pulos.
A minha adoração por ela, faz-me viajar na inspiração, nos seus lábios que alimentam com euforia a química para beijos sufocantes. Fico a imaginar carícias na sua epiderme e nos sismos que abalam os meus ardores maliciosos. É tentação que cega, um jogo que arde nos silêncios das mentes masculinas, por vezes até desejos imundos florescem com tempestades de masturbações.
Mas é o ser que simboliza a harmonia, a perfeição, o divino, a universalidade da vida e de tudo que está para além do intelecto humano.
Nasceu com bênçãos infindáveis, para ser feliz, ser a razão da continuidade humana, a essência deste mundo maravilhoso, o Planeta Azul.
Infelizmente nem todas são veneradas com o Amor e cada ano que passa aumentam assustadoramente os números das vítimas de violência física e psicológica.
Algumas vivem silêncios aterradores, com vibrações no cérebro das agonias diárias e impregnadas de desgostos fatais.
Respiram medos do nada, do simples ruído dos otários miseráveis, que as crucificam nas cruzes das depressões, com palavrões que esfaqueiam o ego.
Num mundo com pecados de morte constantes contra as mulheres, de mãos sujas de sangue, assistimos de forma impotente a impunidades dos assassinos, que deveriam arder para sempre no inferno.
Muitas escondem os maltratos dos cães assanhados com sorrisos de mentira, os espinhos cravados no corpo pelas flores encomendadas nos jardins dos catos e sofrem até se subjugarem à pena capital da própria vida.
De olhares assustados, com os olhos em água, enegrecidos da brutalidade dos murros, os rostos são lavadouros de lágrimas de dor incuráveis. É nas lágrimas que navegam e morrem afogadas no matadouro dos sonhos.
Cruel a dificuldade de se verem ao espelho, onde espelham, apenas gritos da tortura, corpos tatuados com nódoas negras e almas arder em labaredas de fatalidades.
A mulher, se nasceu para ser sagrada, porque a fazem sofrer? Para quando o fim desta infame violência?
Todos, mas todos, temos a obrigação de dizer: Stop violência…
Vale a pena refletir nisso!
Respeita os direitos de autor.
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